Retrospectiva Musical 2020&2021 - Admirável Inconstância

Retrospectiva Musical 2020&2021

Publicado em 22/01/2022


Mais uma passagem de ano e assim como foi em 2018, 4 anos depois, estou aqui para fazer mais uma especialíssima Retrospectiva Musical. Então, aproveitando que estamos em janeiro, e honestamente, ainda é clima de ano novo, por que não elencar os álbuns que mais ouvi e gostei no ano de 2021? Pois, é isso mesmo que irei fazer. Inclusive, não colocarei só álbuns que ouvi em 2021. Achei justo colocar um de 2020. Afinal, a música me salvou diversas vezes durante a pandemia (que ainda está aí). 


Como funciona essa retrospectiva? É bem simples. Dou uma breve opinião sobre o álbum, o porquê eu ouvi por milhares de vezes e, também, as três (ou mais) músicas favoritas. Ahhh e no final, deixarei os links dos álbuns no Spotify caso dê curiosidade de ouvir também. Sem mais delongas, vamos lá!


Epica - Omega


Posso não ter falado muitas vezes aqui, mas o Epica tornou-se uma das minhas bandas favoritas. Holandeses que tocam metal sinfônico, eu estava com muita expectativa de um novo álbum quando os rumores começaram. E o sentimento intensificou quando o primeiro single Abyss of Time - Countdown to Singularity foi lançado no final de 2020. Dessa maneira, a contagem regressiva começou.


Até que em fevereiro de 2021, o álbum Omega foi lançado com 12 faixas. E bom, que perfeição! Eu achei o álbum anterior, The Holographic Principle, um bom disco, bastante coeso. Mas com o Omega, para mim, a banda se superou. Ainda é a mesma fórmula? É. Mas ao mesmo tempo, eles alcançaram um nível que os consagra como a banda mais importante de metal sinfônico da atualidade. Não há músicas ruins no álbum e eu ouvi muitas e muitas vezes! Tanto que foi o disco que mais ouvi no Spotify. Simplesmente épico.


Faixas-Destaque: The Skeleton Key, Code of Life, Kingdom of Heaven pt. 3 - The Antediluvian Universe e Omega - Sovereign of the Sun Spheres


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Helloween - Helloween


Sendo honesta, Helloween é uma banda que gosto, mas não é uma das minhas favoritas. Porém, quando houve o show no Rock in Rio 2019, meu apreço pela banda aumentou. E quando divulgaram que um novo cd seria lançado, a expectativa nasceu. E claramente aumentou quando o single Skyfall foi divulgado. Uma versão mais curta, porém teve algo que chamou a atenção claramente: três vocalistas na formação. Na verdade, essa formação atual está na ativa desde 2016. E para os fãs foi um deleite. 


Então imagina a expectativa quando anunciaram um álbum? É, eu estava também. Lançado em junho, com 14 faixas, “Helloween” me pegou mais para o final do ano. Após ouvir um podcast que curto muito, o Crazy Metal Mind, resolvi ouvi-lo do início ao fim. E bom, eles provam porque são os reis do power metal. As músicas são ótimas, de verdade. A ótima sintonia entre os três vocalistas é nítida e cada um se destaca à sua maneira. Claramente, meus favoritos são o Kiske e o Deris, mas o Kai Hansen também é foda. 


Faixas-Destaque: Best Time, Mass Pollution, Angels e Skyfall


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Caligula’s Horse - Rise Radiant


Esse é um álbum de 2020, mas que achei justo entrar, pois, embalou meu 2021 também. O Caligula’s Horse é uma banda de metal progressivo da Austrália. Formada em 2011, tem cerca de 5 álbuns, sendo o Rise Radiant o mais recente. O primeiro single lançado foi “The Tempest”, e eu me encantei com a suavidade e peso que a canção tem. Logo, a minha expectativa aumentou demais. Então, em junho de 2020, em meio a pandemia, o lançamento do álbum foi um bálsamo. 


Com oito faixas e mais duas de bônus, Rise Radiant é um álbum que escuto do início ao fim até hoje. Tanto que este disco, provavelmente, me dará uma missão difícil: escolher as faixas-destaque. Afinal, as canções são coesas e, de certa forma, conversam entre si. É um álbum bem uniforme, mas ao mesmo tempo há diversidade nas melodias sabe. A voz de Jim Grey é suave e contrasta muito bem com o peso que o instrumental tem. Recomendo demais!


Faixas-Destaque: The Tempest, Salt, Oceanrise e The Ascent -, mas poderia escolher todas. 


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Iron Maiden - Senjutsu


Por último, mas não menos importante. Resolvi deixar o álbum que mais me impactou para o final. E sim, estou falando de Iron Maiden, pois eles lançaram um álbum estupendo, épico e tudo mais. Bom, o primeiro single a ser lançado foi “Writing on the Wall”. Mas não foi apenas um lançamento comum. Foi literalmente uma aula de marketing do Iron Maiden que envolveu Twitter, Instagram, YouTube e até mesmo entrevistas. Foi literalmente um fuzuê no fandom do Iron Maiden. E claro que participei dessa empreitada com um grupo de fãs, que viraram meus amigos, o Maiden Squad.


Mas voltando a falar do álbum, Senjutsu foi lançado no dia 3 de setembro, mas antes “Stratego” foi outro single divulgado. Eu tive a sorte de conseguir ouvir o álbum exatamente à meia-noite, enquanto falava das primeiras impressões com o Squad. Senjutsu foi o primeiro álbum do Maiden que me fez chorar quando ouvi os acordes iniciais. Foi uma sensação única. 


Porém, o que achei do álbum no final das contas? Bom, o Senjutsu é um álbum longo, a música mais curta (Days of Future Past) tem 4 minutos e 3 segundos. Muito calcado no progressivo, mas com a fórmula Iron Maiden de fazer música, definitivamente é um disco que deve ser ouvido pelo menos umas 3 vezes. Só assim para se ter uma opinião concreta. Mas é um álbum bom e, particularmente, gostei muito. Gostei mais do que o seu antecessor, o The Book of Souls. E mesmo sendo longo, todas as vezes que ponho para tocar na íntegra, mal vejo o tempo passar. 

Faixas-Destaque: Senjutsu, The Writing on the Wall, The Parchment e Hell on Earth.


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E esses foram alguns dos álbuns que ouvi em 2020 e 2021. Quais foram os álbuns que ouviram no ano passado? Conte aqui nos comentários. 


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