Retrospectiva Musical 2022 - Admirável Inconstância

Retrospectiva Musical 2022

Publicado em 21/01/2023

2023 começou e venho mais uma vez com um post que já é tradição neste blog: a retrospectiva musical. Sem me alongar muito, a música faz parte da minha vida. Com isso, sempre elenco ao final de mais um ano, assim como o Spotify Wrapped também faz, os álbuns que mais se destacaram na minha opinião. 

A seleção acontece da seguinte forma: digo os motivos dos álbuns estarem aqui. Além disso, seleciono três ou mais músicas que se destacaram para mim. No fim, ainda deixo o link do Spotify para quem sabe você possa ouvir também. Está pronto? Vamos lá!

Impera — Ghost

E vamos para um dos primeiro discos que escutei é do Ghost. Devo confessar que não curtia tanto a banda há uns anos. Mas desde que escutei o primeiro single, a “Hunter’s Moon”, que, aliás, foi trilha sonora do filme Halloween Kills – dizem que o filme não é muito bom, mas seguimos… – com isso, eu comecei a prestar mais atenção a que esse vindouro álbum poderia ser. Pois, sim, Hunter’s Moon é uma excelente música. Até que no dia 11 de março de 2022, o álbum “Impera” foi lançado. E olha, foi um dos candidatos a ser um dos álbuns que mais ouvi no ano passado. 

Basicamente, o Ghost abraçou de vez todas as influências oitentistas possíveis e o resultado foi excelente. É um dos poucos álbuns que consigo ouvir do início ao fim, sem pular uma música, o que deixa a tarefa bem difícil para escolher três músicas. Posso dizer, sem dúvidas, que o álbum atinge outro patamar e faz com que a banda se torne uma das melhores da geração.

Faixas-Destaque: Hunter’s Moon, Twenties, Darkness at the Heart of My Love e Griftwood

Clique aqui para ouvir.

Ep The Alchemy Project — Epica

Já virou tradição, praticamente, ter algo do Epica na minha retrospectiva, não é mesmo? Novamente, os holandeses do excelente metal sinfônico estão presentes mais uma vez nesta minha lista. Mas, dessa vez, não é por um álbum e sim por um ep. 

Ok, o que raios é um ep? A sigla significa Extended Play. Geralmente, a sua duração é mais curta do que a de um álbum: por volta de 30 a 40 minutos, no máximo. Isso também influencia sobre o número de faixas: 4 a 7. 

Voltando para esse ep, o Projeto Alquimia do Epica é, definitivamente, um experimento. Você ainda consegue reconhecer o metal sinfônico, claro. Mas, aqui, os holandeses entraram forte na experimentação de diversos ritmos e fizeram canções com bandas ou músicos próximos e distantes do estilo musical que os consagraram. Ele foi lançado no final do ano, em novembro exatamente, e me pegou bastante. Para se ter noção, até death metal é presente neste miniálbum! 

Mas as faixas-destaque para mim são justamente as mais próximas do metal sinfônico. Enfim, eu recomendo demais que as pessoas ouçam. Foi um acerto gigantesco e mesmo em 2023, ainda ouço o ep, ainda mais as faixas que mais se destacaram. 

Faixas-Destaque: Sirens – Of Blood and Water, The Miner e Wake the World

Clique aqui para ouvir.

Pawns & Kings — Alter Bridge

Alter Bridge. Remanescentes da banda Creed, eu só passei a gostar do Alter Bridge, a partir do álbum Walk the Sky, de 2019. Aliás, este álbum é muito bom, foi um dos que mais ouvi. Mas falando de Pawns & Kings, a reação foi mais ou menos com o Ghost: aqui, a banda soltou alguns singles, quatro sendo mais exata — Pawns & Kings, Silver Tongue, Sin After Sin e This is War —, antes do lançamento do álbum, em outubro do ano passado. E eu simplesmente, viciei em todos os singles. 

E que boa notícia foi saber que os singles eram apenas uma parte boa do bolo, pois todo o álbum em si, é sensacional. Tem música mais longa, tem baladinhas, tem o Tremonti cantando. É um disco completo e foi inclusive um dos meus álbuns que coloquei no meu top 10 imaginário, ouvi por meses a fio. Foi um álbum que me embalou no final de 2022 e por isso, merece estar aqui.

Faixas-Destaque: Sin After Sin, This is War, Fable of the Silent Son

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A Heartless Portrait — Evergrey

Eu falei do Evergrey aqui no blog, e eles obviamente estão presentes aqui. Lançado em meados de 2022, em maio, A Heartless Portrait já havia me conquistado graças ao singles, sendo mais exata, Save Us e Blindfolded. Devo dizer que no som ele é bem parecido com o anterior, o também excelente Escape of the Phoenix e isso foi o que me fez mais gostar. De qualquer forma, a voz de Tom Englund é um deleite para os ouvidos de tão suave e melodiosa que é. 

Eu fiquei tão viciada nas músicas que acabei fazendo uma playlist chamada vício básico que reúne canções que eu ouço quase todo dia. Aliás, foi um dos primeiros álbuns que eu fiquei vidrada por um bom tempo. E eu recomendo demais, é um discão calcado no progressivo sueco da melhor qualidade.

Faixas-Destaque: The Orphean Testament, Reawakening e The Great Unwashed

Clique aqui para ouvir

E esses foram alguns dos álbuns que fizeram meu 2022 ser mais musical. Como menção honrosa, deixarei o link que o próprio Spotify faz com as 100 músicas mais tocadas naquele ano. Só clicar aqui para ter acesso.


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